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D.O. Toro

Em 1987 obtém a qualificação de Denominação de Origem pela qual se delimita a zona de produção: Uns 6.000 ha. distribuídos no alfoz de Toro. A produção média de cada colheita é 18 milhões kg/uva, cujo 90% é da casta Tinta de Toro.

Caracteristicas

O rio Douro é o sinal de identidade dos vinhos toresanos. Ao mesmo unem-se uns solos muito leves que aproveitam a escassa pluviosidade e a grande quantidade de horas de sol. Tudo isto, em conjunto com a casta autóctone Tinta de Toro, permite a elaboração de um vinho de excelente qualidade, baseado em vinhas velhas de produção muito reduzida.

Castas e Vinhos

Castas autorizadas:

• Tintas: Tinta de Toro e Garnacha.
• Brancas: Malvasia e Verdejo.

CARVALHO:
Vista; grená médio, vivo luminoso com laivos arroxeados.
Olfacto; primários de frutas pretas, alcaçuz. Secundários lácticos. Terciários a bálsamos de resinas tostadas defumados, toques de baunilha, nata.
Boca; tacto cremoso, longo e persistente, com um toque de balsâmico e de alcaçuz.

VELHO:
Vista; ginja médio brilhante, limpo e em camada fina com laivos grenás.
Olfacto; baunilhas, tostados, alcaçuz, caramelo e uma boa explosão de fruta madura.
Boca; bem estruturado, taninos polidos e gulosos com uma retronasal a especiarias

RESERVA:
Vista; coração de vinho vermelho, com algum matiz rubi, limpo brilhante.
Olfacto; madeiras nobres, couros, folhedo, cascas de cítricos, caramelo, baunilhas e especiarias.
Boca; taninos gulosos e retronasal medicinal.

Adegas